domingo, 18 de outubro de 2015

PAC 2015-2016 Luísa Dacosta


BIOGRAFIA:
Transmontana de nascimento (Vila Real, 1927), Luísa Dacosta formou-se na Faculdade de Letras de Lisboa, em Histórico-Filosóficas, sendo actualmente professora aposentada do ensino oficial. Em 1955, estreia-se com a colectânea de contos Província. Em 1970, vem a lume O Príncipe que Guardava Ovelhas, o seu primeiro livro para crianças, distinguido, em 1971, pelo IBBY. Traduziu obras de Nathalie Sarraute e Simone de Beauvoir e colaborou em vários periódicos (por exemplo, Colóquio/Letras, O Comércio do Porto, Jornal de Notícias, Raiz e Utopia, Seara Nova). A sua produção literária engloba o conto, o romance, o ensaio, a crónica e a escrita diarística. Recebeu, em 1992, o Prémio Máxima de Literatura, pelo livro Na Água do Tempo – Diário. Pela obra Lá vai Uma… Lá vão Duas… (1993), foi galardoada com o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças. Em 2002, foi também distinguida com o Prémio “Uma Vida, Uma Obra”, instituído pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Norte. Na escrita para crianças de Luísa Dacosta, um conjunto de títulos incontornáveis do panorama literário português, o Sonho, a Liberdade e a Palavra são os motivos fundamentais para uma construção ficcional em que a infância é sempre colocada em primeiro plano. Sempre compostos numa linguagem muito criativa, de uma rara densidade poética, e, muitas vezes, a partir de um descritivismo de base visualista, suportado por imagens, comparações, sinestesias e uma adjectivação muito expressiva, os contos e os textos dramáticos para a infância desta autora tocam, de forma recorrente, temáticas como a solidão, a amizade ou o amor, a busca da felicidade, a recusa do aparente e do superficial, ou, ainda, a crítica social. De referir, ainda, os ecos de outros textos, por exemplo, da literatura tradicional, dos contos de fadas e das narrativas andersianas, que se pressentem também na obra que Luísa Dacosta tem dedicado aos mais novos. 

BIBLIOGRAFIA

(1970). De mãos dadas, estrada fora… I – Antologia. Porto: Figueirinhas (ilustrações de Jorge Pinheiro). 

(1970). O Príncipe que Guardava Ovelhas. Porto: Figueirinhas; 3ª ed. – 1993, Porto: Figueirinhas; 2002, Porto: Asa (ilustrações de Jorge Pinheiro). 

(1973). De mãos dadas, estrada fora… II – Antologia. Porto: Figueirinhas (ilustrações de Jorge Pinheiro). 

(1974). O Elefante Cor de Rosa. Porto: Figueirinhas (ilustrações de Armando Alves); 2ª ed. – 1996, Porto: Civilização (ilustrações de Francisco Santarém); 2005, Porto: Asa (ilustrações de Armando Alves). 

(1977). O Teatrinho do Romão. Porto: Figueirinhas; 2ª ed. – 1987, Porto: Figueirinhas (ilustrações de Jorge Pinheiro e Manuela Bacelar); 3ª ed. – 1996, Porto: Figueirinhas. (1978). A Menina Coração de Pássaro. Porto: Figueirinhas; 2ª ed. – 2002, Porto: Asa (ilustrações de Jorge Pinheiro).

(1980). De mãos dadas, estrada fora… III – Antologia. Porto: Figueirinhas (ilustrações de Jorge Pinheiro). 

(1985). A Batalha de Aljubarrota. Porto: Civilização (ilustrações de Marques Cruz). 

(1985). «A felicidade não é o que temos, é o que somos» in SOARES, Luísa Ducla (org.). Antologia Diferente – De que são feitos os sonhos. Porto: Areal, pp. 60-63. 

(1986). História com Recadinho. Porto: Figueirinhas (ilustrações de Karin Somero); 2ª ed. – 1996, Porto: Figueirinhas. 

(1989). Os Magos que não chegaram a Belém. Porto: Figueirinhas. (1990). Sonhos na Palma da Mão. Porto: Porto Editora (ilustrações de Ângela Melo); 2ª ed. – 2004, Porto: Asa (ilustrações de Cristina Valadas). 

(1993). Lá Vai Uma… Lá Vão Duas…. Porto: Civilização (ilustrações de Manuela Bacelar). 

(1995). Robertices. Porto: Desabrochar (ilustrações de André Letria); 2ª ed. – 2001, Porto: Asa. 

(2001). A Rapariga e o Sonho. Porto: Asa (ilustrações de Cristina Valadas). 

(2001). «A pedra do pão e o sonho» in GOMES, José António (coord.). Contos da Cidade das Pontes. Porto: Ambar /Porto 2001, pp. 7-10. 

(2004). O Perfume do Sonho, na Tarde. Porto: Asa (ilustrações de Cristina Valadas). 

(2007). O Rapaz que sabia acordar a Primavera. Porto: Asa (ilustrações de Cristina Valadas). Para saber mais: AZEVEDO, Fernando J. Fraga de 

(...)



Transmissão na RTP2 do CNL 2014-2015

A RTP 2 irá transmitir as fases distritais do Concurso Nacional de Leitura 2014-2015 no programa Zig-Zag, de 19 de Outubro a 11 de Novembro de 2015. 

A final do CNL 2015, que decorreu pela primeira vez no Porto, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, irá ser transmitida no dia 13 de Novembro. Sempre na RTP2, às 19h, no programa Zig-Zag. 
Continuação de bom trabalho e boas leituras.

A Geografia e o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar


16 de outubro Dia Mundial da Alimentação

Comemoração do Dia Mundial da Alimentação

Formação utilizador na EB João de Deus


Formação de utilizadores 5ºano


6º ano em Formação de Utilizadores na BE

A turma da Professora Ana Paula Velasquez foi à Biblioteca!
 Momentos de leitura na Biblioteca
A turma ofereceu um exemplar do Ulisses à Biblioteca Escolar

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Prémio Nobel da Literatura 2015


O Prémio Nobel da Literatura foi esta quinta-feira, 8 de outubro 2015, atribuído em Estocolmo à jornalista de investigação bielorrussa Svetlana Alexievich, autora de livros sobre as mulheres na II Guerra, os soldados soviéticos mortos no Afeganistão, as consequências do acidente nuclear de Chernobyl ou a criação e sobrevivência do Homo sovieticus.
O mais importante prémio literário foi atribuído à jornalista e escritora bielorrussa "pela sua escrita polifónica, memorial ao sofrimento e à coragem na nossa época". 
A ficcionista e jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich tornou-se aos 67 anos, o 112.º escritor (e apenas a 14.ª mulher) a receber o Prémio Nobel da Literatura. O seu nome foi anunciado em Estocolmo pela Academia Sueca, cuja secretária permanente, Sara Danius, destacou a “obra polifónica” de Alexievich, descrevendo-a como “um memorial ao sofrimento e à coragem na nossa época". 
Autora de obras fundamentais para se perceber quer a sociedade soviética, quer o mundo que emergiu do colapso da U.R.S.S., Svetlana Alexievich é sobretudo conhecida por livros como (citam-se os títulos das edições inglesas)War's Unwomanly Face (1985), sobre as mulheres soviéticas na II Guerra,Zinky Boys (1989), dedicado à intervenção soviética no Afeganistão, Voices from Chernobyl (1997), que dá voz aos sobreviventes do desastre nuclear, ou o recente O Fim do Homem Soviético.